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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Entrevista: Morten Soubak avalia primeiro Acampamento Nacional Feminino

Técnico da Seleção Adulta acredita no potencial de várias atletas que estiveram concentradas em Blumenau (SC)

Morten Soubak comandou o primeiro Acampamento Feminino
Codó (MA) - Terminou neste domingo (7) a primeira edição feminina do Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica de Handebol, promovido pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), com o apoio do Ministério do Esporte. Durante nove dias, cerca de 90 atletas da categoria Juvenil ficaram concentradas no SESI-SC, em Blumenau (SC), para treinarem e se aperfeiçoarem, sob o comando do técnico da Seleção Feminina, o dinamarquês Morten Soubak. Foi um período intenso de atividades, que incluíram treinos, jogos, palestras, vídeos e muito mais. Uma chance e tanto para estas jovens que sonham em um dia fazer parte da Seleção e representar o País nas mais importantes competições.

Na entrevista a seguir, Morten avalia esse período de concentração e os grandes talentos que estão surgindo, além da importância desse tipo de trabalho para a continuidade do handebol brasileiro de alto nível.

Qual a sua avaliação desse primeiro acampamento feminino?
Gostei muito desse período. Estou contente com as atividades, com o resultado do trabalho e com as meninas. Estivemos bem focados no objetivo de que todas aprendam algo do handebol, esperando que elas levem várias coisas novas para casa, para os lugares onde moram. Fora da quadra, também demos orientação, com palestras, motivação, passando o que significa ser uma jogadora de handebol, e falando o que nós estamos esperando de uma atleta de Seleção, que pode disputar competições como Sul-Americano, Pan-Americano, Mundial e Olimpíadas da Juventude, que é uma coisa especial para esse grupo que está aqui, já que a próxima será só daqui a cinco anos. Isso tudo deve ser uma grande motivação para muitas delas.

Você e os outros profissionais que fazem parte do acampamento realizaram avaliações com essas atletas. Como elas foram feitas?
Avaliamos todas elas individualmente e coletivamente, na parte técnica, tática e física, para ver com quem podemos contar daqui para frente. Sem dúvidas, tivemos várias jogadoras interessantes. A Valquíria e a Lígia jogaram o Mundial Juvenil no ano passado ainda sendo Cadetes. Isso mostra que já estamos de olho em algumas há um tempo. A Lígia até já treinou com a Seleção Adulta e chegou a jogar. Então, nós temos algumas que realmente estão mostrando que têm potencial, agora se elas vão correr atrás e trabalhar, está na mão delas. 

Você conseguiu ver meninas com foco e dedicação suficientes para chegar a uma Seleção?
Vi algumas que, com certeza, tem o objetivo bem claro do que quer, que é chegar até à Seleção, é ter uma carreira profissional no handebol. Não há dúvida que várias atletas são realmente dedicadas. Para mim é bem claro que elas têm um objetivo com o handebol no futuro. Ainda falta um pouco de dedicação com a parte de preparação física. 

Existe alguma previsão de convocação para a Seleção Juvenil?
Sim, temos previstas duas fases no segundo semestre. Ainda não está confirmado. Estes treinamentos são muito importantes. Devemos convocar por volta de umas 20 meninas, que podem sair deste acampamento, mas outras, que não puderam ainda ser vistas também têm chances. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

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