Um ano após sofrer um problema cardíaco, Rubens Piazza, treinador de
Santo André (SP), celebra a chance de ser um dos finalistas da
competição
Treinador teve uma recuperação excelente |
Codó (MA) - Rubens Piazza passou por momentos difíceis recentemente, mas hoje
tem muitos motivos para comemorar. O treinador, que sofreu um infarto e
se recuperou muito bem, estará hoje em quadra com a chance de ser um dos
finalistas da Liga Nacional Feminina de Handebol. Mesmo que não garanta
vaga na decisão terá algo importante para celebrar, já que amanhã
completa um ano de recuperação.
A fase de Rubens e do grupo que ele comanda é ótima. Ele se diz
feliz, porque garantiram a volta para a Liga Nacional e, de quebra, já
estão na semifinal. "Eu estou recuperado, me sentindo ótimo, uns 20 anos
mais jovem. Além disso, temos a chance de ser um dos finalistas da
Liga. Ontem, por exemplo, disputamos uma partida difícil, mas me
controlo bem. Não deixo de fazer nada por conta do problema que tive.
Nunca cogitamos que eu tivesse que deixar o handebol, por conta da
pressão que o esporte tem, até porque gosto muito do que faço",
comemorou.
O comandante da equipe do ABC Paulista, que trabalha pela
modalidade desde 1985, sofreu um infarto em novembro do ano passado,
logo após os Jogos Abertos. De acordo com ele, o período foi bastante
estressante, mas pelo fato de, até então, não apresentar nenhum tipo de
problema cardíaco, ele foi surpreendido". "Eu passei mal, fui ao médico e
lá fiquei por 15 dias, tomando medicamento. Em dezembro, saí e
continuei o tratamento em casa. Já neste ano, em maio, fiz uma cirurgia e
coloquei ponte mamária. No mês seguinte, comecei a voltar aos poucos,
fazendo atividades no clube, até assumir novamente a equipe. Levo minha
vida normal, só me cuido mais do que antes, faço mais atividades físicas
e não fumo", completou.
Em relação às partidas equilibradas como a de ontem, em que o
Santo André (SP) foi superado pelo Supergasbras/UNC/Concórdia (SC), por
26 a 22, Rubens afirma que o nervosismo não afeta. "Sei que o lado
psicológico não influencia. Já disputamos vários jogos fortes e isso não
me prejudica em nada, pois me controlo o máximo que posso", concluiu.
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.
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