Já a equipe masculina fez um jogo equilibrado com a Noruega, mas foi superada por apenas dois gols de diferença
Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB |
Codó (MA) - A quinta-feira (21) foi marcada pela
estreia do handebol brasileiro nos Jogos Olímpicos da Juventude, que
está sendo realizado em Nanquim, na China. A Seleção Juvenil Feminina
começou com resultado positivo sobre a China e está classificada para a
etapa semifinal da competição. Já a masculina, mesmo em um jogo
equilibrado contra a Noruega, foi superada por apenas dois gols de
diferença. Nesta sexta-feira (22), às 5h (horário de Brasília), as
meninas enfrentam a também classificada Suécia para definir os
confrontos da próxima fase. Os meninos duelam com o Egito às 7h e
precisam vencer por dois ou mais gols para avançar para a semifinal.
No duelo de hoje, a equipe
feminina goleou as donas da casa, pelo placar de 32 a 18 (14 a 6 no
primeiro tempo). A artilheira foi a chinesa Xuelu Liu, com seis gols.
Pelo lado do Brasil, as que mais balançaram a rede foram Lígia Costa
Maia da Silva e Mariane Oliveira Fernandes, ambas com cinco.
Apesar do placar elástico, o
técnico Alexandre Schneider esperava uma estreia melhor. "Mesmo vencendo
a equipe da casa e sabendo da importância desta vitória, que já nos
coloca entre os semifinalistas, nós esperávamos uma estreia melhor. Em
vários momentos cometemos os mesmos erros do Campeonato Mundial. As
meninas estão muito motivadas para a disputa da competição, mas já
dissemos que só a motivação não fará com que possamos conquistar
medalhas", alertou o experiente treinador, fazendo referência ao Mundial
da Macedônia, disputado em julho, em que a equipe ficou com o sexto
lugar, o melhor resultado na história da categoria no campeonato.
Já os meninos fizeram um confronto
mais equilibrado, mas acabaram sendo superados pela Noruega por apenas
dois gols de diferença: 33 a 31 (19 a 15). O goleador foi o brasileiro
Patrick Toniazzo Lemos, com dez gols.
Para Ivan Maziero, o Macarrão,
técnico do time masculino, apesar do resultado, foi um grande duelo.
"Para muitos atletas, este foi o primeiro jogo internacional contra uma
equipe europeia, por isso, o nervosismo incomodou um pouco. O importante
é que fomos nos encontrando durante a partida e conseguimos acompanhar o
ritmo que os noruegueses implantaram. O que dificultou bastante foram
nossos erros de finalização", analisou.
Sobre o próximo adversário das
meninas, Schneider aponta o que precisa ser corrigido dentro de quadra.
"Já para amanhã teremos que melhorar, principalmente, nossas ações
ofensivas, com mais movimentação e eficiência nos arremessos a gol. Além
do mais, enfrentaremos uma Suécia muito motivada e engasgada conosco
desde a nossa vitória contra elas no Mundial. Teremos que entrar ainda
mais focados, buscando os pontos falhos delas nas ações de defesa e
ataque. Temos que amadurecer para que, em momentos importantes, não
sejamos tão irregulares e que esta irregularidade possa influenciar no
placar final dos jogos que virão pela frente", ressaltou.
No masculino, contra o Egito,
Macarrão espera que o grupo consiga manter a tranquilidade dentro de
quadra. "Esperamos que os meninos estejam mais soltos e que consigam
errar menos. Estamos estudando o Egito e preparando nossa equipe para
mais um grande desafio", completou Macarrão.
Em cada naipe, as equipes
participantes foram divididas em dois grupos, com três países cada. No
feminino, o Brasil faz parte do grupo B, que conta também com a China e
com a Suécia. Já no masculino, o País está incluído na chave A, com
Egito e Noruega. A final será na próxima segunda-feira (25).
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.
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