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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Vinicius Teixeira fratura ossos da face em treino do Brasil e passa por cirurgia

Pivô da seleção levou uma cotovelada durante concentração e teve três fraturas 


Codó (MA) - Em um treino da seleção brasileira de handebol, nesta sexta-feira, em São Bernardo do Campo, Vinicius Teixeira levou um grande susto. O pivô recebeu uma forte cotovelada, que gerou fratura em três partes dos ossos da face. Ainda neste sábado, o jogador que estava concentrado com a seleção passará por uma cirurgia, no Hospital São Camilo Pompeia, em São Paulo.

Estava treinando na seleção e aconteceu uma fatalidade fazendo o que mais gosto de fazer, jogar handebol. Sem querer, em uma disputa de bola, levei uma cotovelada e fraturei em três partes o zigomático ossos da face. Vou passar por uma cirurgia. Infelizmente, não vou conseguir estar nos amistosos. A recuperação será bem demorada: 60 dias sem atividade física. Graças a Deus está tudo bem. Só a dor de não poder estar ajudando o grupo nesses amistosos, mas pode ter certeza que estarei torcendo pelo sucesso da nossa seleção - disse Vinicius em sua página no Facebook.

A seleção masculina estava reunida desde quinta-feira. Até este domingo, a equipe seguirá concentrada no Ginásio Vitório Zanon, o Baetão, em São Bernardo do Campo (SP), com o objetivo de se preparar para competições de 2014, entre elas o Memorial Domingo Bárcenas, na Espanha, com início no dia 3 de janeiro. 
 
Fonte: Globoesporte.com

sábado, 28 de dezembro de 2013

Atletas Campeãs Mundial que atuam no Brasil cobram calendário Organizado

Deborah Hannah
Codó (MA) - A ampla maioria das atletas que serviu à seleção campeã mundial na Sérvia atuam na Europa. Mas também há três "intrusas" que jogam no Brasil. 

Nesta terça-feira, no desembarque da equipe, em São Paulo, elas apontaram um dos problemas do handebol nacional que provoca a transferências das atletas para a Europa, onde se paga melhor e há mais qualidade técnica: o calendário. 

A maior crítica paira sobre a Liga Nacional. "Ela demorou muito para começar e terminou muito rapidamente, por causa do Mundial", disse Deborah Hannah, 20. 

Após indefinições e atraso, a competição com 11 times começou no fim de setembro e foi até novembro. 

Hannah defende a Metodista, de São Bernardo (SP), vice-campeã brasileira. "Perdi várias datas porque servia a seleção", afirmou. 

Segundo ela, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) poderia conciliar melhor as datas de Estaduais, do Nacional e da seleção. 

O Paulista, por exemplo, terminou há dez dias, durante o Mundial. A Metodista, sem Hannah, ficou em 3º. 

O coro de Hannah é endossado pela armadora Amanda Andrade, campeã nacional pelo Concórdia (SC). 

"O calendário precisa ser elaborado com antecedência e ser mais organizado. Até para atrair mais gente", disse. 

Ambas já vislumbram uma vida no exterior. "Tenho propostas da Europa. Aqui ainda é amador, é difícil", afirmou Amanda. 

O presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, não voltou com a seleção e não foi encontrado para comentar sobre a reclamação. 

Fonte: Folha de São Paulo.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Seleção Brasileira Feminina de Handebol é Campeão do Mundo

Na Sérvia, contra as donas da casa, equipe calou quase 20 mil pessoas no ginásio, neste domingo (22)
 
Seleção Brasileira Feminina de Handebol
Codó (MA) - União. A palavra que já colocou muitas equipes no pódio é a que melhor descreve as razões pela qual o Brasil conquistou a primeira medalha em Mundiais na história do handebol, neste domingo (22). O que se viu no pódio em Belgrado, capital da Sérvia, foi uma equipe concisa e que lutou junta do início ao fim pela conquista de um sonho. Com uma histórica vitória contra as donas da casa, por 22 a 20 (13 a 11 no primeiro tempo), o País escreveu seu nome entre as grandes potências da modalidade e foi o primeiro das Américas a conseguir este feito. A Dinamarca ficou com o bronze, depois de virar o placar contra a Polônia, para fechar o jogo em 30 a 26 (12 a 15).

A Arena Kombank, palco da decisão, tinha quase 20 mil pessoas nas arquibancadas, mas no Brasil, a repercussão da campanha brasileira foi tanta, que milhões de pessoas estavam acompanhando as transmissões e também pela internet. No ginásio, a torcida ensurdecia a cada gol da Sérvia e fazia muita pressão no ataque brasileiro. Nada adiantou, pois esse era o dia das brasileiras em quadra. Sem demonstrar nervosismo, as atletas foram calmas e maduras nos momentos de decisão. 

Fernanda abriu o placar pela ponta esquerda. Já nos primeiros contra-ataques sérvios, Babi defendeu três bolas perigosas. Do outro lado, a defesa da Sérvia também voltou a funcionar e a goleira Jovana Risovic fechou o gol, facilitando o contra-ataque das adversárias, que acabaram passando à frente com cerca de dez minutos de jogo. Depois de muito tempo com o marcador equilibrado e um gol para cada lado, o Brasil conseguiu voltou à liderança e, com uma cobrança de sete metros de Alexandra Nascimento, recuperou os dois gols de vantagem. 

As brasileiras voltaram muito bem para o segundo tempo e chegaram a abrir cinco gols, mas a Sérvia reagiu e voltou a encostar, principalmente com ataques da armadora Sanja Damnjanovic. O restante do jogo foi uma guerra e quem errava menos levava vantagem. Quando conseguiu passar dois gols à frente, o Brasil passou a controlar a partida sem muitas dificuldades. Mesmo com a pressão sérvia, seguiram tranquilas até terminar com a vitória. Os gritos e choro em quadra calaram toda a torcida das donas da casa. 

O Brasil fez uma campanha impecável até a conquista dessa medalha. Este ano, a equipe disputou 19 jogos, entre oficiais e amistosos, e perdeu apenas dois deles. Na competição, terminou a primeira fase invicto, com vitórias sobre Argélia, China, Sérvia, Japão e Dinamarca. A chave era considerada uma das mais difíceis do Mundial, tanto é que três dos semifinalistas faziam parte deste grupo B. Nas oitavas de final, eliminou a Holanda, nas quartas derrotou a Hungria e nas semifinais passou novamente pela Dinamarca. 

O técnico Morten Soubak destacou novamente o empenho e dedicação de toda a equipe. "Estou muito feliz e orgulhoso. Tinha dito antes que queria colocar uma medalha no peito delas. Esse era o meu sonho. Estávamos trabalhando para realizar esse sonho e conseguimos. Estou orgulhoso do trabalho que foi feito e como foi feito. A dedicação que as meninas mostraram, não tenho palavras para descrever. É uma coisa sem explicação. Dá para escrever um livro. Muito Países não acreditavam que podíamos chegar até lá. Agora mostramos com autoridade a todo mundo que somos capazes."

Para a capitã, Fabiana Diniz, a Dara, esse é o início de um novo tempo para a modalidade no País. "Esse título para nós é o início de uma geração de conquistas do Brasil pelo Mundo. Conseguimos crescer dentro da competição e mostrar em quadra o que é vestir essa camisa do Brasil. Sabíamos que tinha muita gente acreditando em nós. Nós não duvidamos nunca, mas sempre estivemos com o pé no chão, mostrando dentro de quadra."

A paulista de Guaratinguetá (SP) completou dizendo que a festa vai durar muito tempo. "Hoje, quando entramos, eu disse para as meninas imaginarem o ginásio ouvindo o nosso hino. Agora vamos disfrutar a vitória, celebrar o máximo que a gente puder. Foi merecido."

A armadora Eduarda Amorim, a Duda, foi eleita a melhor atleta de toda a competição, desbancando algumas favoritas, com uma defesa excepcional e um ataque bastante eficiente, mostrando que é uma atleta completa. "Quando zerou o cronômetro, sai toda aquela pressão. É uma satisfação enorme por um trabalho bem feito. É uma sorte muito grande ter uma medalha em uma carreira tão curta como é a nossa. Somos merecedoras. Sei o quanto todo mundo trabalha para isso."

A goleira Bárbara Arenhart, a Babi, foi eleita a melhor em sua posição no campeonato. "Não sei nem o que dizer. Só estou feliz demais e só quero abraçar minha família agora. Eu não imagino a mobilização no Brasil, porque nem a gente acredita ainda. Prêmio individual para mim não é importante. O que importa é essa medalha", disse, ao final do jogo, muito emocionada. 

Outro destaque individual foi a ponta direita Alexandra Nascimento, que terminou como segunda na artilharia do campeonato, com 54 gols. A primeira foi a alemã Susann Müller, com 62. 

O presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, frisa a importância desse título para a modalidade no cenário internacional. "Esse título significa algo fantástico, que já estávamos esperando há algum tempo. Estávamos a cada dia que passava nos aproximando. Era para ter acontecido no Brasil em 2011. Por fim, aconteceu aqui. Estamos focados na nossa preparação e contando com um apoio muito grande dos nossos patrocinadores, os Correios e o Banco do Brasil, e do Ministério do Esporte. Temos um ciclo olímpico pela frente e toda a preparação visa a conquista da nossa primeira medalha em uma Olimpíada, em 2016. Estou muito feliz. Esta é a segunda vez que um País não Europeu conquista um Mundial Adulto Feminino. O primeiro foi a Coreia em um passado muito distante. Então, o Brasil, definitivamente marcou seu nome na história", comemorou.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Taubaté (SP) é Campeão da Liga Nacional Masculina 2013

Medalha de prata ficou com a Metodista (SP), e bronze com o Esporte Clube Pinheiros (SP) 

TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP)
Codó (MA) - TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP) é o novo campeão da Liga Nacional Masculina de Handebol. A equipe do interior Paulista conquistou a medalha de ouro na noite desta sexta-feira (20) ao vencer a Metodista/São Bernardo/Besni (SP) de virada por 27 a 26 (14 a 15 no primeiro tempo) no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO). O bronze foi para o Esporte Clube Pinheiros, que, mais cedo, derrotou o Unimed/UEM/Maringá (PR) por 32 a 22. A final da competição foi inédita e reeditou a decisão do Paulista deste ano, que, no entanto, teve vitória da Metodista (SP). O melhor resultado de Taubaté na Liga até hoje havia sido o terceiro lugar.

A partida foi eletrizante, principalmente no segundo tempo. Na primeira parcial, a equipe de São Bernardo foi superior e chegou a abrir 11 a 6. Mais nervoso em quadra, Taubaté (SP) errou muitas finalizações e a defesa não funcionou bem, permitindo que os adversários furassem o bloqueio, arriscando arremessos na linha dos sete metros. Nos últimos minutos, a equipe do interior Paulista reagiu e encostou no placar, saindo para o intervalo apenas um gols atrás.

No segundo tempo, Taubaté voltou mais confiante e o duelo foi equilibrado até o fim. A Metodista construía contra-ataques de qualidade e obrigava a defesa adversária a trabalhar mais. O central André Silva, do Taubaté (SP), foi expulso por falta dura e o time precisou correr atrás do prejuízo. Com os dois goleiros fazendo defesas importantes, Michael por Taubaté (SP) e Roney pela Metodista (SP), a bola demorava mais para entrar. Quando saíam os gols, era um para cada lado, e as equipes se alterando à frente no placar. Há cinco segundos do apito final, o marcador apontava 26 a 26. Com o cronômetro praticamente zerado, o ponta direita Vanini fez o gol do título para Taubaté (SP) em um arremesso de sete metros.

Campeão, Taubaté (SP) também recebeu duas premiações: o central André Silva foi escolhido o melhor jogador da Liga Nacional, e Maik o melhor goleiro. "É uma emoção muito grande. Já passei por quatro equipes na minha carreira em todas fui campeão da Liga. Tivemos muita raça. Sabíamos que seria difícil, mas desde o começo tínhamos o brilho de campeão no olhar. Essa final será inesquecível", comemorou Maik. O atleta, que não estava em seu melhor dia e foi substituído logo no início, elogiou seu companheiro de gol. "Parabenizo o Michael, que fez uma excelente partida, mostrando que o time não pode depender somente de um goleiro. Também agradeço ao grupo todo, que se doou do início ao fim, principalmente ao Thiago (central), que jogou machucado e nos ajudou muito."

Técnico da equipe de ouro, Marcus Tata também comemorou muito. "Só tenho a agradecer a Deus, a minha família, ao governo municipal de Taubaté e a todos que acreditaram neste título. A cidade nos abraçou como filhos. Tínhamos um grupo bom e lapidamos até ficar com um grupo melhor ainda, muito forte. Foi um ano magnífico." Treinador da Metodista (SP), José Ronaldo do Nascimento, o SB, destacou o equilíbrio do jogo. "Fico triste pelo resultado, claro. Parabenizo às duas equipes por terem brigado até o fim."

Liga Nacional Masculina de Handebol

1º - TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP)
2º - Metodista/São Bernardo/Besni (SP)
3º - Esporte Clube Pinheiros (SP) 
4º - Unimed/UEM/Maringá (PR)
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Brasil passa pela Dinamarca e luta pelo ouro do Mundial Feminino

Final histórica coloca o País pela primeira vez na disputa do primeiro lugar do pódio da competição

Codó (MA) - A Seleção Brasileira de Handebol já tem mil motivos para celebrar. Nesta sexta-feria (22), a equipe marcou seu nome na história da modalidade, com uma vitória fantástica sobre a Dinamarca pelas semifinais do Campeonato Mundial da Sérvia. Isso significa, que o grupo já tem garantida uma medalha de prata inédita e, para levantar o troféu de campeão, sstem que subir mais um degrau. Para isso, precisa vencer a Sérvia, na grande final de domingo, às 14h15 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Esporte Interativo. Diante da Dinamarca, uma equipe de enorme tradição, o time brasileiro fechou o placar em  27 a 21 (14 a 10 no primeiro tempo).

Com uma brilhante atuação da defesa e com o gol fechado por Bárbara Arenhart, a equipe conseguiu se sair melhor do que contra a Hungria pelas quartas de final, quando fez um jogo dramático e garantiu a classificação. O bloqueio brasileiro funcionou desde o início e com contra-ataques rápidos, o time abriu uma vantagem de três gols nos primeiros minutos do jogo. A Dinamarca teve dificuldade em passar pela defesa brasileira, mas se aproveitou de alguns erros de passe da Seleção para imprimir um ataque rápido e encostar em dois gols. Já no final do primeiro tempo, as bolas brasileiras voltaram a entrar, principalmente pelo centro e a equipe voltou a abrir quatro gols. Logo no início do segundo tempo, o Brasil abriu seis gols, com contra-ataques fortes e seguiu com esse ritmo forte, sem deixar as adversárias chegarem muito perto. Mesmo com a bola não entrando em vários momentos, a Seleção Nacional soube manter a calma e o equilíbrio para ser soberana em quadra, sem dar chances das dinamarqueses apresentarem um perigo tão grande que tirasse a vitória do Brasil. 

A equipe chega até a final invicta, com uma campanha histórica e triunfos sobre adversários considerados grandes potências da modalidade. Na fase de grupo, passou pela Argélia, China, Sérvia. Japão e pela própria Dinamarca. Tudo isso, mostra o potencial da equipe para a conquista da medalha inédita. "Estamos imensamente felizes. Mas, acima de tudo orgulhosos desse jogo e de todo o campeonato. Para nós, já era uma grande coisa estar na semifinal e ainda mais na final. Esse  é um grande passo para o handebol brasileiro.  É sensacional termos uma equipe brasileira na final do Mundial. Ainda nao estou acreditando", disse o técnico Morten Soubak, visivelmente emocionado. 

O dinamarquês, que está à frente da Seleção Brasileira desde 2009, destacou o grande trabalho em equipe que tem sido feito. "Mais uma vez, dou parabéns para as meninas pela dedicação, disciplina e pelo apoio que dão umas às outras. Hoje, em alguns momentos não conseguimos fazer gols, mas conseguimos defender. A palavra chave foi se defender. Estamos melhorando muito nesse aspecto nos últimos anos."

A grande conquista tem de ser comemorada hoje, segundo o treinador, porque amanhã, a ordem é pensar na grande final. "Esperamos muita pressão e já vimos isso antes no primeiro jogo contra a Sérvia, quando vencemos durante a primeira fase. Tenho  erteza que haverá uma fantástica atmosfera para essa final. Estamos contentes de estar nela. Pela primeira vez na minha vida vi tantos espectadores para um Mundial feminino. É claro que vamos tentar fazer o máximo possivel, mas sabemos que o jogo em Nis não foi nada do que esperaremos para o domingo", finalizou, lembrando que na primeira fase o Brasil passou pela Sérvia por 25 a 23, no confronto mais difícil da etapa classificatória.

A central Ana Paula Rodrigues tem sido uma das jogadoras mais importantes em quadra durante a competição, pois além de armar jogadas, coloca a bola no gol muitas vezes nas partidas, desestabilizando a defesa adversária. Para ela, a união foi o que fez a diferença hoje. "Acho que a união foi muito importante para o nosso trabalho. Sabíamos que hoje seria um jogo importante e que iria fazer muita diferença na nossa história. O Brasil não tem tanta tradição no handebol quanto muitos países aqui e tínhamos que conquistar isso pouco a pouco. Fizemos isso desde o começo até o final desse campeonato."

O técnico da Dinamarca Jan Pytlick destacou a qualidade da equipe brasileira. "Elas jogaram muito bem. Foram o melhor time em quadra hoje desde o inicio. Nós cometemos muitos erros. Tentamos e tentemos, mas não foi possível. Mereciam estar na final", encerrou. 

Gols do Brasil - Alexandra (7), Ana Paula (5), Deonise (4), Daniela (4), Duda (3), Samira (2), Dara (1) e Mayara (1).

Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Seleção Masculina se reúne na próxima semana, em São Bernardo do Campo (SP)

Equipe ficará concentrada de 26 a 29 de dezembro, como forma de preparação para competições de 2014

Seleção Masculina em treinamentos, no mês de outubro
Codó (MA) - Na próxima semana, a Seleção Masculina de Handebol se reúne para o último compromisso de 2013. A equipe fará uma fase de treinamentos a partir da próxima quinta-feira (26), que segue até o dia 29, no Ginásio Vitório Zanon, o Baetão, em São Bernardo do Campo (SP). O objetivo é se preparar para competições de 2014, como os Jogos Sul-Americanos, em março. 

O primeiro compromisso é um torneio amistoso na Espanha, que conta com as Seleções da Espanha, Suécia e Egito. "Logo no início do ano,  estaremos no Memorial Domingo Bárcenas, na Espanha, jogando contra equipes muito fortes e, por isso, mais essa preparação será importante. O time da casa, por exemplo, é o atual campeão do Mundo. A Suécia conta com ótimos atletas e o Egito é bastante forte fisicamente. Ou seja, enfrentaremos equipes de nível", contou o técnico da Seleção, o espanhol Jordi Ribera.

Entre os 17 convocados pelo treinador está o goleiro Maik Ferreira dos Santos, que defende também o TCC/Unitau/Fecomerciários/Tarumã/Taubaté (SP), uma das equipes finalistas da Liga Nacional Masculina, que será finalizada nesta sexta-feira (20), às 21h30, no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO), com transmissão dos canais SporTV. Apesar de experiente, o atleta de 33 anos afirma que o sentimento é semelhante ao de uma estreia na Seleção. 

"Para mim, está sendo como uma das primeiras convocações por eu ter ficado dez meses afastado me recuperando de uma lesão. Temos que continuar o bom trabalho que o Jordi vem fazendo e, passo a passo, chegarmos ao objetivo tão esperado, que são os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Quero participar de todas as competições com a Seleção e me esforçar dia após dia para construir minha permanência", destacou.

Maik ressalta também a importância do troneio quadrangular na Espanha, de olho no futuro. "É muito importante já iniciar o ano com uma competição internacional para, cada vez mais, diminuirmos as diferenças com o handebol Europeu", finalizou. 

O Torneio Internacional Memorial Domingo Bárcenas marcará a estreia do Brasil nas competições de 2014. A primeira partida será no dia 3, às 13h30 (horário de Brasília), contra a Suécia. No dia seguinte, às 14h30, encara os donos da casa. Por fim, no domingo (5), às 8h, pega o Egito. Na última edição do quadrangular, disputada em janeiro deste ano, os brasileiros ficaram com a medalha de prata. Os campeões foram os espanhóis.

Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Esporte Clube Pinheiros (SP) é Bronze na Liga Nacional Masculina 2013

Equipe paulista vence Maringá (PR) por 32 a 22; A decisão será às 21h30, entre Metodista (SP) e Taubaté (SP) 

Codó (MA) - O Esporte Clube Pinheiros (SP) conquistou a medalha de bronze na Liga Nacional Masculina de Handebol na noite desta sexta-feira (20) no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO). Os paulistas venceram o Unimed/UEM/Maringá (PR) por 32 a 22 (15 a 12 no primeiro tempo) e ficaram na terceira colocação, deixando o time do Paraná como quarto melhor. Ainda hoje, às 21h30, com transmissão do SporTV, Metodista/São Bernardo/Besni (SP) e TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP) entram em quadra para a grande decisão. 

A partida começou com placar equilibrado (3 a 3), mas logo o Pinheiros (SP) começou a trabalhar contra-ataques rápidos, aproveitando as trocas de ataque e defesa do Maringá (PR). Do outro lado, o time do Sul cometia erros de ataque e finalização. Foi nesse ritmo que a equipe de São Paulo afirmou sua superioridade e terminou o primeiro tempo à frente. Na segundo parcial, o jogo continuou em velocidade com o a equipe da Capital Paulista, e Maringá (PR) foi mais passivo no ataque, sem muitas oportunidades de arremessar ao gol. Aos dois minutos do apito final, a vantagem já era de dez gols e foi somente administrada.

O técnico do Pinheiros (SP), Sérgio Hortelan, elogiou a evolução do grupo em relação à semifinal. "O objetivo sempre é conquistar o ouro e depois de não nos classificarmos para a decisão precisamos trabalhar o psicológico. Essa reconstrução para o jogo de hoje foi bem feita e entramos mais confiantes. Sabemos que não estamos em nosso melhor momento. Então, acredito que o terceiro lugar é onde temos de estar neste ano", avaliou. O treinador destacou a qualidade dos adversários e lembrou ainda que a equipe paulista passou por diversos ajustes em 2013 e isso também influenciou. "Maringá é uma excelente equipe. Mas perdemos 12 jogadores depois da última Liga (2012). E no meio deste ano precisamos fazer alguns ajustes. Agora, por exemplo, mais um está de saída, o Oswaldo (armador direito)."

Ponta esquerda do Maringá (PR), Gil Vicente lamentou a derrota e apontou algumas falhas do time paraense no confronto. "Até aqui, tínhamos conseguido emplacar bons ataques e fazer uma quantidade de gols que não é fácil em equipes tão boas como a Metodista (adversário da semifinal). A defesa também vinha trabalhando bem e sendo nosso ponto forte. Mas hoje, nosso jogo não encaixou, e o Pinheiros soube explorar isso muito bem. Também acho que faltou um pouco de garra para todos nós; fez a diferença."
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

CBHb lança quatro núcleos do projeto MiniHand em Goiás (GO)

Atletas que disputam Liga Nacional no estado nesta semana participaram do evento 

Projeto MiniHand em Goiás
Codó (MA) - A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) realizou, na tarde desta quinta-feira (19), o lançamento de mais quatro núcleos do projeto MiniHand, dois em Goiânia (GO) e dois Anápolis (GO), que, nesta semana, está recebendo as finais da Liga Nacional Masculina de Handebol. O evento simbólico reuniu 10 crianças no Ginásio Internacional Newton de Faria e contou com a presença dos atletas Gil Vicente (Unimed/UEM/Maringá-PR), Oswaldo (Esporte Clube Pinheiros-SP), além dos goianos Gui Rosa e Diego (TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP).
 
O MiniHand é uma inciativa que tem o objetivo de promover a prática esportiva para crianças de 7 a 13 anos. São exercícios lúdicos, que visam à recreação. Por meio dessas atividades, os elas desenvolvem coordenação, motricidade, educação do movimento, comportamento específico de jogo e fundamentos do handebol, além de socializar e adquirir experiências em grupo. O programa é desenvolvido pela CBHB em parceria com os Correios e o Banco do Brasil, patrocinadores oficiais da modalidade no País.

Cada um dos quatro núcleos lançados em Goiás contará com cerca de 100 crianças. Foi entregue o kit minihand, com três bolas (uma oficial e duas de iniciação), coletes para alunos e monitores, painel de identificação e apostila didática com regras e metodologia. Os núcleos de Goiânia serão para a Associação Força Atlética/Estácio de Sá/GO e os de Anápolis para um projeto da equipe HANDESFA com a Secretaria de Esportes e Lazer da cidade. "É uma honra fazer parte deste programa de iniciação ao handebol. Já atendemos mais de 17 mil crianças por meio do projeto Esporte Para Todos, da Prefeitura, e investimos muito no handebol. O MiniHand dará uma contribuição imensa para que a gente continue esse trabalho", comentou Simone Pereira, diretora de Esportes e Lazer de Anápolis.
 
Jorge Castilho, presidente e técnico de handebol na Força Atlética, destacou a importância do MiniHand na evolução dos atletas. "O handebol brasileiro está evoluindo cada vez mais e projetos como esse só estimulam crianças e adolescentes a ter o sonho de chegar à Seleção e representar o País." Gui Rosa, que começou a jogar handebol em Goiás, bateu um papo com as crianças para incentivá-los a continuar no caminho do esporte. O atleta serve de espelhos para alguns jovens, entre eles Leonardo Dutra, de 17 anos, que participou do evento. "No início deste ano, fui convocado para o acampamento da Seleção Juvenil pelo técnico Jordi Ribera e fiquei muito feliz. Vendo o caminho de sucesso que os brasileiros têm trilhado tenho certeza de que quero seguir na modalidade", comentou.

A CBHb já inaugurou outros seis núcleos do projeto em 2013, sendo dois em Cabo Frio (RJ), dois no Espírito Santo, nas cidades de Vitória e Vila Velha (ES), e dois em São Paulo, um em São Bernardo e outro na Capital.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Taubaté (SP) vence Pinheiros (SP) e vai à final da Liga Nacional Masculina

Equipe do interior Paulista (SP) enfrentará a Metodista (SP) na grande decisão na sexta-feira (20) 

Taubaté (SP) x Pinheiros (SP)
Codó (MA) -  TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP) enfrentará Metodista/São Bernardo/Besni (SP) na final da Liga Nacional Masculina de Handebol. A equipe do interior Paulista garantiu vaga na decisão ao vencer o segundo jogo da semifinal contra o Esporte Clube Pinheiros (SP) na noite desta quarta-feira (18), por 26 a 18 (9 a 9 no primeiro tempo) no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO). Taubaté já havia derrotado o adversário da Capital ontem (17) e entrou em quadra em vantagem. Metodista (SP) e Taubaté vão duelar pelo título na sexta-feira (20), às 21h30. Mais cedo, às 17h, Maringá (PR) e Pinheiros (SP) decidirão terceiro e quarto lugares.

O primeiro tempo de jogo foi pesado, com as duas equipes marcando muito forte, o que resultou em um grande número de faltas e punições e, também, num placar parcial com baixo número de gols. Os goleiros irmãos Maik (Taubaté) e Marcão (Pinheiros) entraram com garra novamente, alternando defesas importantes. A primeira etapa foi bem administrada pelos dois times, e os técnicos exploraram o banco de reservas a todo instante para manter o ritmo até o apito final. Dois destaques foram o armador direito Daniel, pelo Taubaté (SP), e o armador esquerdo Leo, pelo Pinheiros  (SP). No segundo tempo, o time da Capital caiu um pouco de rendimento e passou a cometer erros no ataque. Do outro lado, Maik melhorou ainda mais sua atuação e fechou o gol, emplacando sequências importantes de defesas difíceis. Taubaté abriu boa diferença no placar e administrou a vantagem até o fim.

"Não jogamos tão bem. Mas foi um jogo muito duro e de muito contato. Venceu quem soube intimidar mais", comentou Sérgio Hortelan, técnico do Esporte Clube Pinheiros. Marcus Tata, treinador do Taubaté, também avaliou o confronto e comemorou a vaga na grande decisão. "O primeiro tempo foi muito equilibrado e, no segundo, eles sentiram mais o cansaço físico. Melhoramos bastante de ontem para hoje; fizemos mais gols e um setor defensivo mais consistente. Tomar poucos gols de uma equipe de alto nível como o Pinheiros não é fácil. Estou muito feliz. Agora, temos que descansar e nos concentrar para a final."

O artilheiro do confronto foi o armador central André Silva, de Taubaté, com seis gols. O atleta destacou a coletividade do grupo e falou sobre o que pode ter feito diferença no duelo. "As equipes se conhecem muito bem por jogarem o ano todo uma contra a outra. Já entramos em quadra mapeados e isso torna o jogo mais difícil ainda. Foi decidido nos detalhes; quem errou menos ficou com a vitória. Sobre a minha atuação, procurei me mexer bastante e consegui, mas os gols só saíram porque todos estavam bem."
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Metodista (SP) está na final da Liga Nacional Masculina

Equipe do ABC Paulista vence Maringá (PR) novamente e, agora, aguarda Pinheiros (SP) ou Taubaté para a grande decisão 

Metodista/São Bernardo (SP) x Maringá (PR)
Codó (MA) - A Metodista/São Bernardo/Besni (SP) é a primeira finalista da Liga Nacional Masculina de Handebol. O time do ABC Paulista já estava em vantagem sobre Unimed/UEM/Maringá (PR) por ter vencido a primeira rodada da semifinal ontem (17) e, na noite desta quarta-feira (18), repetiu o resultado no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO), derrotando novamente os adversários do interior, desta vez por 37 a 34 (10 a 17 no primeiro tempo). Agora, a Metodista aguarda o confronto entre TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP) e Esporte Clube Pinheiros (SP), logo mais, às 20h, para saber quem enfrentará na grande final. A decisão será na sexta-feira (20), às 21h30. Os jogos têm transmissão dos canais SporTV.

Maringá (PR) entrou em quadra precisando vencer por cinco gols de diferença para reverter o placar da primeira partida (34 a 30 para Metodista). No entanto, o confronto foi difícil. A equipe paulista começou melhor, abrindo o placar com o ponta esquerda cubano Carlito, um dos destaques do jogo. O goleiro Roney também estava inspirado e fez boa sequência de defesas. Corrigindo alguns erros de defesa em relação à primeira rodada das semifinais, a Metodista voltou a ser regular e eficiente nos contra-ataques, com bom aproveitamento do pivô Vini. Do outro lado, o experiente central Leo fez boas jogadas para o time de Maringá (PR), que chegou a empatar, mas não conseguiu virar. No segundo tempo, a equipe do Sul arriscou arremessos precipitados, oferecendo chance à Metodista de abrir boa vantagem no placar (29 a 20). Foi só administrar a diferença até o apito final.

O técnico da Metodista/São Bernardo/Besni (SP), José Ronaldo do Nascimento, o SB, avaliou o confrontou, comemorou a classificação e destacou o que é preciso melhorar para a final. "Até os quinze minutos do segundo tempo jogamos num ritmo bom. Já no fim, tentamos fazer algumas trocas para descansar os atletas e perdemos um pouco o volume de jogo porque faltou concentração para alguns. Mas estávamos em boa vantagem no placar e conseguimos administrar. O grupo está de parabéns por mais uma final. Agora, vamos em busca do objetivo traçado." A Metodista (SP) é a maior vencedora da Liga Nacional, com oito títulos.

Artilheiro do jogo com 11 gols, o pivô Vini Teixeira, da Metodista (SP), comemorou sua atuação e também destacou o que precisa ser mudado para a grande decisão. "Estou feliz por ter jogado bem e ajudado a equipe, mas mais feliz ainda pelo resultado. Esperamos fazer uma partida melhor ainda na sexta-feira, porque o ataque funcionou bem, mas erramos bastante defensivamente. Em uma final, não dá para tomar trinta gols como foi hoje", alertou o atleta, que defende o clube paulista há oito anos.

Valmir Fassina, treinador do Unimed/UEM/Maringá (PR), ressaltou os fatores que fizeram a diferença para que os adversários levassem a melhor. "Foi um bom jogo para nós. A Metodista é a equipe mais forte da Liga e fez sua lição de casa. Temos um grupo qualificado, mas corremos mais por fora do cenário nacional; fazemos confrontos mais fracos e ainda estamos nos adaptando ao ritmo dos principais. Reestruturamos nossa equipe neste ano e começamos a preparação um pouco mais tarde (em junho), o que também conta. Logo no começo do jogo de hoje, perdemos o Cyborg por lesão e isso também atrapalhou porque é um jogador de muita qualidade."
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Seleção Feminina de Handebol faz história e conquista vaga nas semifinais do Mundial da Sérvia

Com vitória sofrida sobre a dura Hungria, por 33 a 31, equipe já garantiu a melhor posição do País em Mundiais

Brasil se classifica para as Semifinais
Codó (MA) - A Seleção Feminina de Handebol conquistou um marco muito importante, nesta quarta-feira (18), em Belgrado, na Sérvia. Depois de fazer a partida mais dura do Campeonato Mundial até aqui, a equipe derrotou a forte Hungria e se classificou para as semifinais da competição pela primeira vez na história. Isso significa que o País já garantiu a melhor colocação em Mundiais de todos os tempos, já que terá a chance de, no mínimo, terminar com o quarto lugar. É impossível não descrever o confronto de hoje como uma verdadeira batalha de nervos, que terminou com a vantagem brasileira no primeiro tempo por apenas um gol (12 a 11) e que foi levada duas vezes para a prorrogação, quando a equipe conseguiu abrir dois gols e comemorar a vitória por 33 a 31. O confronto semifinal será na próxima sexta-feira, contra a Dinamarca, às 17h45 (Brasília), com transmissão ao vivo do canal Esporte Interativo.

O Brasil imprimiu um ritmo intenso no início da partida e com contra-ataques rápidos dominou o placar nos primeiros minutos, abrindo quatro gols de vantagem. A Hungria se acertou melhor nos ataques e conseguiu encostar, diminuindo a diferença para dois. A defesa brasileira trabalhou muito bem em grande parte do jogo, fazendo a Seleção Nacional ganhar fôlego novamente, porém, no final do primeiro tempo, as húngaras colocaram algumas bolas importantes dentro do gol, deixando o marcador com apenas um de diferença. 

No retorno à quadra, a concentração foi ainda mais importante para o Brasil voltar a abrir vantagem. Com um bom rodízio entre as jogadoras, a equipe conseguiu segurar a Hungria por alguns minutos, mas as adversárias também fizeram mudanças fundamentais e contaram com a boa atuação de Zsuzsanna Tomori, eleita a melhor em quadra para atrapalhar os planos das brasileiras. Na metade do segundo tempo, elas empataram e conseguiram tomar a frente, dando muito trabalho para a Seleção. O final foi dramático. Com o placar empatado, nenhuma das equipes conseguia colocar a bola no gol e a partida foi levada para a prorrogação, com dois tempos de cinco minutos. Mais uma vez com o marcador igualado, partiram para a segunda prorrogação. Só então, com uma atuação espetacular da defesa brasileira, o Brasil conseguiu fazer mais dois gols, o último pelas mãos da ponta esquerda Samira. 

"Não estamos somente felizes. Posso dizer que esse é um resultado histórico para o Brasil e, claro, que isso significa muito para o handebol brasileiro. Espero que isso mostre que estamos no caminho certo ara os Jogos Olímpicos. É um dia especial e um marco para o Brasil. Certamente, este grupo está colocando a bandeira do País no topo do handebol internacional", disse emocionado o técnico Morten Soubak. 

O dinamarquês que treina a Seleção desde 2009, credita o resultado à garra e união de toda a equipe durante o confronto. "Tenho que dar os meus parabéns para as meninas pela atitude, pela dedicação e pelo jeito que levaram o jogo, sem desistir. Estávamos jogando contra o terceiro colocado do Campeonato Europeu no ano passado. Depois do jeito que perdemos nas quartas de final no Mundial do Brasil em 2011 e nas Olimpíadas de Londres, em 2012, tivemos um resultado merecido", completou. 

A pivô Daniela Piedade, uma das mais experientes da Seleção, estava visivelmente emocionada por fazer parte dessa grande conquista. "É um dia muito especial. Estamos fazendo história. São anos e anos que tentamos sempre um resultado melhor. Mostramos que estamos subindo um degrau e que temos chance de subir ainda mais. Estou muito feliz. Foi um jogo muito difícil. A Hungria é muito forte. Começamos bem, depois entramos no jogo delas e conseguimos ser melhores e vencer. Foi um jogo de explodir o coração."

Para ela, é um presente fazer parte desse grupo, já que está em seu sexto Mundial. "Fico feliz em fazer parte dessa histórica. Ter a chance de estar na  equipe outra vez é muito importante para mim. Temos um grupo maravilhoso e se ajuda muito", revelou.

O técnico da Hungria, Janos Hajdu, também avaliou a partida como muito difícil e parabenizou o Brasil pela vitória. "Todas elas estavam muito bem preparadas e mereceram essa vitória. Também estou muito orgulhoso da minha equipe que jogou muito bem hoje", analisou. 

Gols do Brasil - Alexandra (10), Duda (6), Ana Paula (5), Samira (4), Fernanda (3), Deonise (3), Daniela (1) e Mayara (1).
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

Em duelo de goleiros, Taubaté (SP) abre vantagem sobre Pinheiros na Liga Masculina

Maik e Marcão brilham no primeiro jogo das semifinais; segunda partida será nesta quarta-feira (18) 

Marcão goleiro do Pinheiros (SP)
Codó (MA) - O TCC/Unitau/Fecomerciários/Tarumã/Taubaté (SP) levou a melhor sobre o Esporte Clube Pinheiros (SP) pelas semifinais da Liga Nacional Masculina de Handebol, que estão sendo disputadas no Ginásio Internacional Newton de Faria. A equipe do interior Paulista venceu o time da Capital de virada por 23 a 21 (10 a 12 no primeiro tempo) e está em vantagem para o segundo e decisivo confronto, nesta quarta-feira (18), às 20h. Mais cedo, no primeiro jogo da outra semifinal, a Metodista/São Bernardo/Besni (SP) derrotou o Unimed/UEM/Maringá (PR) por 34 a 30. O time do ABC Paulista e os representantes do Paraná também voltam a se enfrentar nesta quarta (18), às 18h. A grande final será na sexta (20), às 21h30.

A partida foi muito equilibrada na maior parte do tempo, decidida lance a lance, alternando gols dos dois lados. Os irmãos goleiros Maik (Taubaté) e Marcão (Pinheiros) foram os nomes do jogo, com defesas difíceis e decisivas. Com a boa atuação dos defensores, repondo a bola rapidamente, as equipes conseguiram trabalhar bem nos contra-ataques, fazendo transições em velocidade.  No segundo tempo, Taubaté e Pinheiros não deixaram o ritmo cair e o cenário foi o mesmo até os dez minutos finais. No entanto, aos 21, a equipe da Capital Paulista sentiu um pouco fisicamente, e Taubaté conseguiu abrir três gols, mantendo vantagem até o fim para levar a vitória. Os artilheiros foram Zeba, do Pinheiros, e André Silva, do Taubaté, com seis gols cada.

Maik saiu satisfeito com a vantagem de Taubaté. "Fico feliz por ter jogado bem e estar jogando em alto nível desde o começo do ano, quando voltei de lesão depois de dez meses", comemorou. O goleiro também avaliou o confronto parelho. "Jogar contra o Pinheiros é sempre muito difícil.  Sempre uma partida equilibrada e amanhã vai ser igual, sem facilidade para abrir muitos gols. Temos que jogar lance a lance e lutar até o fim. Nosso grupo tem um espírito guerreiro, e parabenizo a todos pela constância durante os sessenta minutos", completou.

Seu irmão, Marcão, que também brilhou atuando a maior parte do jogo, avaliou o que precisa ser melhorado na equipe do Pinheiros para reverter a vantagem no segundo confronto da semifinal. "A diferença foi de no máximo três gols. Para amanhã, temos que corrigir os erros de defesa que tivemos no segundo tempo. Eles não vão entregar a vitória fácil estando a frente, e nós também não vamos deixar de brigar. O Pinheiros tem um nome muito forte, e eu vou honrar essa camisa", ressaltou. Marcão também falou sobre o quanto os goleiros podem ser decisivos. "Handebol é totalmente coletivo; todos têm que se ajudar. Mas às vezes, quando temos que fazer uma defesa cara a cara, é como se fosse um pouco individual também", completou.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Metodista (SP) vence Maringá (PR) pelas semifinais da Liga Nacional Masculina

Equipes voltam a se enfrentar nesta quarta-feira (18) para decidir vaga na grande final

Codó (MA) - A equipe Metodista/São Bernardo/Besni (SP) saiu na frente nas semifinais da Liga Nacional Masculina de Handebol ao vencer o Unimed/UEM/Maringá (PR) por 34 a 30 (18 a 14 no primeiro tempo) na noite desta terça-feira (17) no Ginásio Internacional Newton de Faria, em Anápolis (GO). As equipes voltam a se enfrentar nesta quarta (18), às 18h, para decidir quem garante vaga na grande final. Ainda nesta noite, às 21h, entram em quadra TCC/Unitau/Fecomerciarios/Tarumã/Taubaté (SP) e Esporte Clube Pinheiros (SP) pela outra semifinal.

O time do ABC Paulista começou melhor o jogo, com o armador central Diogo Hubner abrindo o placar. Com transição rápida da defesa para o ataque e bons passes, a Metodista abriu 6 a 2. Passada a metade da primeira parcial, a equipe de São Bernardo cometeu alguns erros consecutivos na defesa e permitiu que Maringá encostasse e virasse (11 a 10). No fim do primeiro tempo, a Metodista cresceu novamente e fechou o placar em 18 a 14.

Os times voltaram para a quadra em ritmo forte. Os paulistas imprimiram velocidade ao jogo e recuperaram a tranquilidade, depois de alguns momentos de nervosismo. Mas nos dez minutos finais, voltaram a cometer erros na defesa, e a equipe do Paraná soube aproveitar, fazendo mudanças de posicionamento tático no ataque. No entanto, a Metodista conseguiu manter a diferença e saiu com a vitória. Os artilheiros da partida foram Diego Hubner, da Metodista, e Thiago Ponciano, de Maringá, com 13 gols cada.

Rick, um dos goleiros da equipe vencedora, avaliou alguns erros cometidos, apesar do resultado. "Ganhamos bem de Maringá na fase classificatória, mas sabíamos que na semifinal não seria igual. Eles jogaram muito bem, e nós temos que corrigir erros na defesa. Eles, com certeza, estudaram bastante nosso sistema defensivo e, também por isso, nossa proposta não funcionou tão bem. Temos que entrar mais concentrados amanhã."

O pivô Murilo Salles, de Maringá, destacou os pontos fortes do time e o que precisa ser melhorado para o segundo jogo da semifinal. "O confronto foi equilibrado. A maior diferença foi de quatro gols, o que é bem pouco para o handebol. Os goleiros deles foram bem, e nós erramos muitas finalizações. Mas, por outro lado, conseguimos segurar o contra-ataque deles, que é bastante forte."
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.