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quinta-feira, 28 de março de 2013

Presidente da CBHb comenta bons resultados do handebol brasileiro neste início de ciclo

Para Manoel Luiz Oliveira, modalidade está no caminho certo para a conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016

Seleção Feminina conquistou o título do Sul-Americano
Codó (MA) - O handebol brasileiro tem mostrado que está no caminho certo para garantir uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Após a boa campanha no Campeonato Mundial Masculino, disputado na Espanha, em janeiro, as Seleções Feminina Adulta e Masculina Júnior, além da Seleção Masculina de Handebol de Areia, foram campeãs de forma invicta de três competições realizadas na última semana, em Mar del Plata, na Argentina. 

De acordo com Manoel Luiz Oliveira, presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), este novo ciclo, em função do Brasil sediar a próxima Olimpíada, será emblemático para o esporte brasileiro. "O desafio do handebol será o de mostrar a todos que somos fortes e vencedores. Vamos aproveitar o momento mais sublime da modalidade e trabalhar muito para conquistarmos resultados ainda melhores", afirmou.

Segundo ele, os três ouros de forma invicta mostraram que as ações do planejamento traçado estão sendo executadas de forma correta. "As conquistas nos deixaram muito felizes e satisfeitos. Além dos ouros  que vieram nas três primeiras competições oficias do continente, asseguramos vagas para importantes campeonatos. Tudo isso, aliado a boa campanha que fizemos no Mundial Masculino, nos dá ainda mais satisfação. Agora, é continuar trabalhando para que possamos ser ainda melhores", disse o presidente. 

Outro ponto destacado por Manoel Luiz foi a renovação das Seleções, ação importante para um trabalho que visa resultados não só agora, mas em longo prazo. "Este processo de renovação é muito positivo. As equipes estão desenvolvendo um trabalho de integração e isso tem dado resultado. Os novos talentos foram muito bem aceitos nos grupos e a satisfação dobra ao percebermos que eles estão correspondendo às expectativas. Isso nos dá segurança de que teremos equipes competitivas para o presente, em 2016, ainda neste ciclo, como também para 2020 e 2024", finalizou.

Em todas as competições, as Seleções obtiveram 100% de aproveitamento. No Sul-Americano Feminino Adulto, que deu ao Brasil vaga para o Pan-Americano, que será em junho, em Santo Domingo, a equipe do técnico dinamarquês Morten Soubak não caiu de rendimento mesmo mesclando atletas experientes com as mais jovens. Os placares comprovam a superioridade brasileira: 41 a 17 contra o Chile, 41 a 9 sobre o Paraguai,  46 a 13 contra o Uruguai, 37 a 23 sobre as argentinas, donas da casa, e um elástico placar de 55 a 14 sobre a Venezuela, o resultado mais expressivo da competição. 

A Seleção Masculina Júnior, comandada pelo técnico Jordi Ribera, também fez bonito. No Pan-Americano, que rendeu à equipe a chance de disputar o Campeonato Mundial, em julho, na Bósnia, foram seis vitórias em seis jogos. Na fase classificatória, venceu o Paraguai por 45 a 15, Porto Rico por 36 a 21, Venezuela por 37 a 24 e Canadá por 51 a 20. Na semifinal, passou pelo Chile por 32 a 17. Já na grande decisão, o Brasil enfrentou a Argentina, equipe que conta com atletas que compõem o time adulto, e venceu por 21 a 25. O caminho dos atletas da equipe Júnior está sendo tão bem trilhado, que dois deles, o armador Arthur Patrianova e o central João Pedro, já voltarão a entrar em quadra na próxima semana com a Seleção Adulta, em amistosos na Europa. 

Além do handebol de quadra, que é uma modalidade olímpica, o Handebol de Areia também fez bonito em Mar del Plata. Durante a disputa do Pan-Americano, a Seleção Masculina, treinada por Antônio Guerra Peixe, venceu o Uruguai na estreia por 2 sets a 1, além de Venezuela, Paraguai, México e Argentina, todos por 2 a 0. Na final, superou novamente os venezuelanos por 2 a 0. Agora, o próximo passo da equipe tricampeã Mundial é a disputa dos World Games, em julho, na Colômbia.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

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