Seleção Feminina de Handebol esta fora das Olímpiadas
Seleção deixa a competição com melhor colocação já conquistada
Codó (MA) - A Seleção Brasileira Feminina de Handebol se despediu dos Jogos
Olímpicos de Londres nesta terça-feira (7) após ser superada pela atual
campeã mundial e olímpica Noruega nas quartas de final por 21 a 19 (9 a
13). Por ter terminado na liderança do Grupo A na primeira fase, o
Brasil vai terminar em quinto ou sexto lugar e, portanto, já registra
sua melhor participação na competição, superando o sétimo lugar em
Atenas-2004. O que vai definir a posição da equipe será a classificação
final da França (primeira colocada do Grupo B), que joga contra
Montenegro à tarde.
O confronto contra as norueguesas começou com destaque para a defesa dos
dois times. A Seleção foi a primeira a furar o bloqueio adversário e
abrir o placar com a armadora Duda pelo meio. Impecáveis na defesa e
rápidas nos contra-ataques, as brasileiras conseguiram abrir cinco gols e
impediram qualquer reação da Noruega. O técnico Morten Soubak promoveu
várias trocas durante o jogo, o que dificultou ainda mais a marcação das
europeias. Dominando a partida, o Brasil saiu de quadra com o placar
bastante favorável ao final do primeiro tempo.
De volta à quadra, a Seleção contou com ótimas defesas da goleira Chana
para bloquear a Noruega no início da segunda etapa. Mas o rendimento na
defesa e no contra-ataque caiu, o setor defensivo das norueguesas
melhorou e elas conseguiram encaixar jogadas precisas até diminuir a
diferença para um gol e passar à frente quando o relógio apontava menos
de dez minutos para o apito final. A pivô Dani Piedade deixou tudo igual
novamente, mas as adversárias abriram dois gols, deixando o confronto
dramático para o Brasil, que não conseguiu mais virar o placar.
Morten Soubak lamentou muito o resultado e destacou os contra-ataques
não encaixados na segunda etapa como determinantes. "No segundo tempo,
não conseguimos fazer gol", frisou o treinador dinamarquês. "As jogadas
que criamos no início do jogo não apareceram, e a defesa delas também
ficou mais agressiva. Além disso, a goleira delas começou a pegar todas
as bolas, facilitando os contra-ataques das jogadoras." O técnico
destacou a qualidade da adversária, dona dos principais títulos da
modalidade. "Jogar contra a Noruega é assim. Elas são muito rápidas e
têm um contra-ataque muito potente, apoiado na defesa forte. Não é à toa
que são as atuais campeãs mundiais, europeias e olímpicas."
Fonte: Photo&Grafia - Comunicações.
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