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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Seleção Feminina de Handebol esta fora das Olímpiadas

Seleção deixa a competição com melhor colocação já conquistada
Codó (MA) - A Seleção Brasileira Feminina de Handebol se despediu dos Jogos Olímpicos de Londres nesta terça-feira (7) após ser superada pela atual campeã mundial e olímpica Noruega  nas quartas de final por 21 a 19 (9 a 13). Por ter terminado na liderança do Grupo A na primeira fase, o Brasil vai terminar em quinto ou sexto lugar e, portanto, já registra sua melhor participação na competição, superando o sétimo lugar em Atenas-2004. O que vai definir a posição da equipe será a classificação final da França (primeira colocada do Grupo B), que joga contra Montenegro à tarde.
O confronto contra as norueguesas começou com destaque para a defesa dos dois times. A Seleção foi a primeira a furar o bloqueio adversário e abrir o placar com a armadora Duda pelo meio. Impecáveis na defesa e rápidas nos contra-ataques, as brasileiras conseguiram abrir cinco gols e impediram qualquer reação da Noruega. O técnico Morten Soubak promoveu várias trocas durante o jogo, o que dificultou ainda mais a marcação das europeias. Dominando a partida, o Brasil saiu de quadra com o placar bastante favorável ao final do primeiro tempo.
De volta à quadra, a Seleção contou com ótimas defesas da goleira Chana para bloquear a Noruega no início da segunda etapa. Mas o rendimento na defesa e no contra-ataque caiu, o setor defensivo das norueguesas melhorou e elas conseguiram encaixar jogadas precisas até diminuir a diferença para um gol e passar à frente quando o relógio apontava menos de dez minutos para o apito final. A pivô Dani Piedade deixou tudo igual novamente, mas as adversárias abriram dois gols, deixando o confronto dramático para o Brasil, que não conseguiu mais virar o placar.
Morten Soubak lamentou muito o resultado e destacou os contra-ataques não encaixados na segunda etapa como determinantes. "No segundo tempo, não conseguimos fazer gol", frisou o treinador dinamarquês. "As jogadas que criamos no início do jogo não apareceram, e a defesa delas também ficou mais agressiva. Além disso, a goleira delas começou a pegar todas as bolas, facilitando os contra-ataques das jogadoras." O técnico destacou a qualidade da adversária, dona dos principais títulos da modalidade. "Jogar contra a Noruega é assim. Elas são muito rápidas e têm um contra-ataque muito potente, apoiado na defesa forte. Não é à toa que são as atuais campeãs mundiais, europeias e olímpicas."
Fonte: Photo&Grafia - Comunicações.

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