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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Alexandra Nascimento aponta favoritos a uma medalha do Mundial Feminino

Atleta número um da modalidade no Mundo acredita em bom desempenho do Brasil, Noruega e Espanha

Alexandra e Deonise
Codó (MA) - Eleita a melhor atleta feminina de handebol do Mundo em 2012, a ponta direita da Seleção Brasileira, Alexandra Nascimento, já tem seus 'palpites' para três fortes candidatos a uma medalha do Campeonato Mundial da Sérvia, que tem início em quatro dias. Para ela, apesar da competição contar com muitas equipes fortíssimas, este ano as apostas são Brasil, Noruega e Espanha. O apontamento da jogadora demonstra um panorama um pouco diferente do que a modalidade viu nos últimos anos.

Apenas a Noruega se mantém entre as favoritas, assim como nas últimas edições. A Seleção do País nórdico é a atual campeã, tendo conquistado o titulo no Brasil, em 2011, foi terceira colocada na China, em 2009, e a vice-campeã na França, em 2007. Em compensação, Espanha e Brasil vêm em uma crescente nos últimos anos, conquistando resultados cada vez melhores. Prova disso foi o quinto lugar das brasileiras em 2011, mesma edição em que as espanholas ganharam a medalha de bronze. 

Os apontamentos de Alexandra são feitos com conhecimento de causa. "A base da Noruega é muito forte. Elas continuam fazendo um trabalho excepcional de corrida, de defesa, com muita velocidade e poucos erros de passe. Além disso, é uma equipe com muita experiência. Vimos bem isso quando jogamos recentemente com a Seleção B em uma amistoso. Já a Espanha vem em uma crescente desde o Mundial de 2011. A evolução delas é muito nítida a cada ano. Estão fazendo um bom trabalho", justificou. 

O Brasil também entra na lista da jogadora pela evolução que vem tendo recentemente. "Estamos fazendo uma forte preparação. Temos muitas atletas buscando experiência na Europa e as que estão no Brasil também estão evoluindo. Tivemos um bom teste em 2011 quando ficamos com o quinto lugar. Estamos em busca de uma medalha e acho que ganhamos bastante experiência nos últimos anos para isso. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ficamos nas quartas de final e nosso objetivo agora é não parar por aí e ir em busca de uma medalha."

Ver um cenário um pouco diferente no handebol feminino, se comparado aos últimos anos, é positivo para a modalidade, segundo a ponta direita, que atua no clube austríaco Hypo Nö. "Estamos acompanhando o crescimento de Seleções que antes não conseguiam fazer frente à algumas que sempre dominavam. Ao mesmo tempo, várias equipes tradicionais estão passando por mudanças. Muitas jogadoras mais experientes estão parando, enquanto outras mais jovens começam a fazer parte do time. Esse pode ser um ponto positivo para nós, porque a nossa troca não foi tão grande. A maioria das atletas já fez parte do grupo em 2011 e também em Londres. Temos que aproveitar isso", destacou. 

Junto com todo o grupo, Alexandra já está em contagem regressiva para a competição, que tem início daqui a quatro dias. O Brasil estreia no próximo sábado (7) contra a Argélia. As duas equipes fazem parte do grupo B, com sede na cidade de Nis. No dia 8, a equipe enfrenta a China. A Sérvia será o adversário no dia 10, o Japão no dia 11 e, por fim, a Dinamarca no dia 13. As oitavas de final serão disputadas nos dias 15 e 16, as quartas no dia 18, as semifinais no dia 20, e a grande final no dia 22. 

Para ela, a fase classificatória é um ponto muito delicado e que merece atenção não somente contra adversários mais tradicionais como Dinamarca e a própria Sérvia, que joga em casa. "Tanto no Mundial quanto nas Olimpíadas, nos saímos muito bem na fase de grupos e quando chegamos nas fases seguintes, não conseguimos. A Argélia será nossa primeira adversária. Não sabemos muita coisa sobre elas e é aí que mora o perigo. Então, para mim, temos que ver que o primeiro adversário somos nós mesmas. Temos que entrar como se estivéssemos jogando contra Seleções como Rússia, Noruega e Dinamarca. Temos que jogar igual contra todos, sempre dando 100%. Isso é o mais importante sempre", encerrou.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol.

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