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sábado, 28 de dezembro de 2013

Atletas Campeãs Mundial que atuam no Brasil cobram calendário Organizado

Deborah Hannah
Codó (MA) - A ampla maioria das atletas que serviu à seleção campeã mundial na Sérvia atuam na Europa. Mas também há três "intrusas" que jogam no Brasil. 

Nesta terça-feira, no desembarque da equipe, em São Paulo, elas apontaram um dos problemas do handebol nacional que provoca a transferências das atletas para a Europa, onde se paga melhor e há mais qualidade técnica: o calendário. 

A maior crítica paira sobre a Liga Nacional. "Ela demorou muito para começar e terminou muito rapidamente, por causa do Mundial", disse Deborah Hannah, 20. 

Após indefinições e atraso, a competição com 11 times começou no fim de setembro e foi até novembro. 

Hannah defende a Metodista, de São Bernardo (SP), vice-campeã brasileira. "Perdi várias datas porque servia a seleção", afirmou. 

Segundo ela, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) poderia conciliar melhor as datas de Estaduais, do Nacional e da seleção. 

O Paulista, por exemplo, terminou há dez dias, durante o Mundial. A Metodista, sem Hannah, ficou em 3º. 

O coro de Hannah é endossado pela armadora Amanda Andrade, campeã nacional pelo Concórdia (SC). 

"O calendário precisa ser elaborado com antecedência e ser mais organizado. Até para atrair mais gente", disse. 

Ambas já vislumbram uma vida no exterior. "Tenho propostas da Europa. Aqui ainda é amador, é difícil", afirmou Amanda. 

O presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, não voltou com a seleção e não foi encontrado para comentar sobre a reclamação. 

Fonte: Folha de São Paulo.

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